21.12.05
céline encara o corpo ao seu lado. daquela que lhe foi tudo. da companheira de uma vida de crimes. pequenos delitos cometidos pela paixão. agora eram duas foragidas de seus próprios destinos. de suas vidas comuns. isoladas naquele quarto. recriando um outro tempo. interpretando papéis antigos.de que ainda lembravam as falas. as pequenas deixas. os pequenos suspiros. os doces silêncios. como se tudo fosse um filme. um filme ruim. daqueles sem desfecho.mas até filmes ruins ficam presos nas nossas cabeças.
escrito por jmm | |